quarta-feira, 29 de abril de 2009

Equitação (TREC)


TREC

TREC significa Técnicas de Randonnée Equestre de Competição.
O TREC nasceu em 1985 em Allan –
França. Nessa altura ainda não se sabia o nome a dar-lhe. O seu baptismo aconteceu 10 anos mais tarde. No entanto, as regras fundamentais que hoje permitem a sua prática, já se encontravam bem definidas.Um pouco mais tarde, em 1990, a Federação Francesa de Equitação emite o primeiro Manual de TREC, onde aparece compilado um conjunto de conselhos e orientações para as equipas e responsáveis de terreno, bem como a menção às directivas base que fazem do TREC a primeira manifestação de equitação “savoir-faire”. Este regulamento é então adoptado pela Federação Internacional de Turismo Equestre e aplicado em todas as provas internacionais.
Em Setembro de 2003, um conjunto de 11 cavaleiros portugueses frequenta em Chalain – França um curso de ATE, a convite da Federação Equestre Portuguesa e da Federação Francesa de Equitação, onde adquirem as competências necessárias para a introdução desta “nova modalidade” em terras lusas.
O TREC define-se como uma competição de “savoir-faire”.
“Savoir-faire” do cavaleiro e resistência do cavalo num Percurso de Orientação e Regularidade – P.O.R., no qual os pontos chave são seguir o itinerário marcado numa carta, respeitando as velocidades impostas, nas várias condições topográficas que se venham a apresentar.
“Savoir-faire” do cavalo em termos de Ensino, apreciado numa prova denominada Medição de Andamentos, onde se julga ao cronómetro, o galope mais lento e concentrado e o passo mais amplo e rápido possíveis.
“Savoir-faire” do conjunto no Percurso em Terreno Variado – P.T.V., que, ao longo de 2 a 5 km, terão de ultrapassar 12, 16 ou 18 dificuldades, inspiradas nas peripécias das randonnées (excursões a cavalo).
Objectivos do TREC: Fazer progredir cavaleiros e cavalos no seu ensino e permitir aos praticantes uma autonomia que lhes permita viajar a cavalo com toda a segurança.Desenvolver o ensino do cavalo de lazer nas qualidades necessárias ao trabalho de exterior e mediatizar uma actividade discreta por essência – a randonnée equestre e a viagem a
cavalo.
O TREC alia, assim, as emoções da competição às sensações únicas da equitação de “Plena Natureza”.

Equitação (Volteio)


Volteio


Volteio é uma modalidade eqüestre definida como ginástica sobre um cavalo
em movimento. Volteio é dividido em diferentes categoria e sub-categorias, ex: individual, equipe, dupla, e dentro delas E,D,C,B e A, sendo A a mais forte. Nesse esporte o campeonato mundial acontece a cada 2 anos. As maiores potencias, como Alemanha, Austria, Eua etc.. tem um numero de volteadores imensamente maior que no Brasil, onde ainda só tem cerca de 300 atletas. O centro, a onde se encontra mais volteio é São Paulo (Clube Hipico de Santo Amaro, Clube de Campo de São Paulo,Hípica Paulista, Manége Alphaville, ESALQ em piracicaba etc.. Volteio também é praticado no exercito, para obter um harmonia e respeito maior com o cavalo, além de melhorar a postura. Volteio parte do principio de usar o impulso do cavalo ao seu favor criando uma harmonia e ressonancia com o mesmo. É a arte de montar!

Equitação (Polo)


Polo


O polo é um Desporto no qual quatro jogadores por equipa montados em cavalos e golpeando um bola com um taco, tentam marcar o máximo de golos possíveis no arco da equipa rival.
Os jogos são disputados em quatro tempos de sete minutos e meio, denominados chukkas.


Equitação (Tourada)


Tourada


A tourada é um espectáculo tradicional de Portugal, Espanha e França, bem como de alguns países da América Latina: México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala. O essencial do espectáculo consiste na lide de touros bravos através de técnicas conhecidas como arte tauromaquica.
A palavra tauromaquia é oriunda do grego ταυρομαχία - tauromachia (combate com touros). O registo pictórico mais antigo da realização de espectáculos com touros remete à cidade de Creta (Knossos). Esta arte está presente em diferentes vestígios desde a antiguidade clássica, sendo conhecido o afresco da tourada no palácio de
Cnossos
em Creta.

Horseball


HorseBall

O Nascimento do desporto
Nos anos 70, a
Federação Francesa de Equitação, presidida pelo Senhor Christian Legrez, decide inovar em matéria de ensino de equitação e introduz os Jogos Equestres.
O pato indoor era então praticado em Provence e no Centro de Val Loire, graças a dois homens percursores do desenvolvimento dos jogos equestres: Pascal Marry e Jean Claude Gast. Devido ao investimento destes dois homens no seio da comissão de Jovens e dos Jogos, o primeiro jogo de pato indoor é organizado no Salão do Cavalo em 1977.
Em Novembro de 1978 é organizado um seminário de conselheiros técnicos regionais na Escola Nacional de Equitação de Saumur, para sensibilizar as confederações para os Jogos Equestres: os debates são animados por Pascal Marry e por Jean Paul Gast. Este seminário trás uma reviravolta para o Pato, visto que Philippe Tiebaut e Jean Paul Depons, duas pessoas que iriam ter um papel determinante no horseball, participaram neste seminário.
O primeiro era monitor e praticava o jogo do pato, o segundo era um aprendiz de monitor que foi descoberto por Philippe num centro equestre de Yvelines quando este praticava um exercício de sela chamado “horseball” do Capitão Clave. Após a sua formação, Jean Paul Depons instalou-se numa propriedade familiar em Castillon la Bataille, em Gironde.
Em Fevereiro de 1979, realiza-se o primeiro campeonato de Jogos Equestres em Poitiers. O “horseball” não existia ainda, mas foi organizada uma prova de Pato indoor. As primeiras regras são um misto entre as regras do pato e Argentino e entre as regras do exercício “horseball” do Capitão Clave. A equipa de Bordeaux defrontou violentamente na final a equipa d´Henin Beaumont. Philippe Thiebaut e Jean Paul Depons são os árbitros deste primeiro campeonato.
O segundo campeonato de França desenrolou-se em Outubro de 1979. Por ocasião de uma reunião que decorreu em Castillon la Bataille, o jogo é renomeado “horseball” e é então estipulado um regulamento específico.
No final do ano de 1980, no seio da Comissão de Jovens e Jogos, o horseball torna-se cada vez mais importante. Foi então criada uma comissão específica sobre a presidência de Jean Paul Depons.
O horseball entra na cena Internacional em 1988, devido a demonstrações realizadas em Portugal e Inglaterra. Em 1989, os primeiros encontros Internacionais foram disputados entre França e Bélgica, donde se saldaram duas vitórias francesas.
Philippe Thiebaut participa então activamente no trabalho da comissão de horseball, e em 1987 chega então ao posto de Director Técnico Adjunto da DNEP, facilitando então o desenvolvimento do horseball junto dos poneys. Em 1992, o Salão do Cavalo em Paris, acolhe o primeiro Campeonato da Europa de Horseball.
Sendo assim, o horseball deve o seu desenvolvimento ao apoio da Federação Francesa de Equitação, no seio da qual se estruturou durante muitos anos. Graças ao investimento de alguns apaixonados deste desporto, o horseball pode hoje em dia ser praticado em muitos países espalhados pelo Mundo.

Equitação (Cross)


Cross

O cross e o salto de obstáculo são as disciplinas do concurso completo de equitação.
Os concursos hípicos permitem ao cavalo e o cavaleiro cruzar obstáculos naturais.
É uma disciplina na qual o cavalo exprime a sua agilidade e a sua rapidez.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Doma vaquera

Doma
Vaquera


Esta Modalidade nasceu em Espanha, é uma modalidade que consiste na exibição os andamentos dos cavalos. como parons passagens de mão piruetas e, etc fiquem com este video ...


http://www.youtube.com/watch?v=Qhuip8kyBTU

Equitação de Trabalho


Equitação de Trabalho

A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre que procura preservar as diferentes tradições da equitação de cada país, nomeadamente, no uso do traje e arreios. Concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo, nesta modalidade o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada.
Criada pelos italianos, a Equitação de Trabalho deu o seu primeiro passo, a nível internacional enquanto modalidade equestre, com a realização em 1996 do primeiro campeonato europeu em Itália. Desde então, tem alcançado uma grande universalidade nos círculos do hipismo mundial.
O II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, em 1997, contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradicional Portuguesa, além dos países fundadores (Itália com os “maremenhos”, França com os “cavaleiros camargueses”, e Espanha com a “doma vaquera”).


Um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se geralmente por três dias, sendo constituído por diferentes etapas. A primeira consiste numa prova de ensino, na qual o cavaleiro executa determinados exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, avaliados por um júri, à semelhança do que acontece na “Dressage”.

Equitação ( Obstáculos )


História

Desde há 3000 anos que se monta a cavalo, mas saltar a cavalo é um conceito relativamente recente. Os saltos de obstáculo surgiram com os caçadores de raposas
ingleses, que montados nos seus cavalos, saltavam muitas sebes e cercas que dividiam os campos. Só a partir da segunda metade do séc. XVIII é que se começou a dar atenção aos saltos a cavalo, e esta disciplina equestre evoluiu a muito custo, tendo como grande idealista o Conde Lucas de Albuquerque Lourenço, espanhol nascido na inglaterra, e sem dúvidas o cavaleiro que ficará marcado na vida de todos os atletas que seguem o esporte.

Equitaçao ( Ensino )






Ensino (dressage) em Portugal

A história do cavalo em Portugal remonta aos primórdios da história, tendo acompanhado quase todos os momentos importantes do passado e despertando crescente interesse nos tempos que agora vivemos. A equitação quer como modalidade desportiva quer como actividade de lazer, tem cada vez mais adeptos. O facto de ser praticada ao ar livre, o contacto com a natureza e com o Cavalo são alguns dos factores que levam ao aumento do número de interessados pela modalidade. Entre as várias vertentes da equitação, vamos dedicar particular atenção ao Ensino ou “Dressage”. Poder-se-á dizer que a Dressage teve a sua origem há milhares de anos, quando o homem começou a utilizar o cavalo, uma vez que esta palavra deriva do verbo francês "dresser", que significa "adestrar" a arte de ensinar um cavalo a executar todos os movimentos de forma equilibrada, ligeira, obediente e cadenciada. É reconhecidamente a base de toda a equitação. No essencial, exige uma ligação perfeita entre cavalo e cavaleiro demonstrada perante um júri que aos diferentes exercícios atribui classificações conforme critérios bem definidos e de grande rigor. Numa prova de “Dressage”, o conjunto cavalo/cavaleiro evolui num terreno rectangular de 60m por 20m e executa uma série de figuras pertencentes a um programa imposto ou livre (com música): a reprise. O júri avalia a facilidade e a fluência do desenrolar da “reprise” assim como a discrição do cavaleiro quando comunica as suas ordens à montada. A precisão da execução, a submissão do cavalo, a qualidade dos andamentos, a impulsão e a posição do cavaleiro são igualmente apreciadas e uma nota de 1 a 10 é dada a cada exercício. É extraordinariamente interessante poder acompanhar as provas desta disciplina e é suficiente estar-se dotado de um apurado sentido estético, para apreciar a beleza que ressalta da evolução dos conjuntos.
Em Portugal o Ensino tinha uma prova anual que se disputava aquando do Campeonato do Cavalo de Guerra em Torres Novas. Posteriormente disputou-se na Sociedade Hípica Portuguesa durante o seu CSIO. Fernando Sommer de Andrade foi concorrente, organizador e juiz de Ensino sendo reconhecido pelo seu entusiasmo na divulgação desta modalidade. Nuno Valdemar de Oliveira mais conhecido como Mestre Nuno de Oliveira tornou-se um dos cavaleiros Portugueses de maior projecção Internacional na modalidade de Ensino. No livro "Reflexions sur l'Art Equestre" o Mestre Nuno de Oliveira sintetiza a sua visão sobre esta modalidade Equestre.
Como concorrentes em Dressage destacaram-se em Portugal nomes como os do General Reymão Nogueira e Luis Falcão Mena e Silva. O primeiro, entre 1933 e 1963, venceu diversas provas Internacionais e participou nos jogos Olímpicos de Helsínquia e Roma. O segundo, entre 1920 e 1961, com um currículo notável em provas internacionais, em que se destacou não só no ensino, com inúmeras vitorias e medalha de Bronze nos jogos Olímpicos de Londres em 1948, bem como nos obstáculos com um grande número de vitórias e medalha de Bronze nos jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Actualmente, Filipe Canelas Pinto encontra-se entre os melhores cavaleiros na modalidade de Ensino em Portugal.